4.12.10

os amigos de la palisse (24)

o único livro constante na sua cabeceira era, invariavelmente, o dicionário. à noite, nas leituras depurativas da existência (espécie de centrifugação do sentimento de si), constatava o seu analfabetismo. a humildade de reconhecer que ainda andamos a gatinhar nunca fez mal a ninguém.

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sem pressa de chegar longe, um blogue de joaquim francisco cinzento, sem data para se cumprir.