15.6.11

moinhos de vento (2)

que fujam os medos fujam as moradas das casas fujam as lápides da terra fujam os prestigitadores fujam ai fujam pelos moinhos de vento fujam as bruxas de ourique fujam as mulheres de badajoz fujam todas com o seu café português fujam das linhas férreas do portugal profundo enterrado no macadame fujam pelo elevador dos guindais fujam amigos fujam enquanto houver tempo para fugir do país que é uma dívida pesada fujam.

7.6.11

no avião vou
com as asas que tenho.

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sem pressa de chegar longe, um blogue de joaquim francisco cinzento, sem data para se cumprir.