o homem moderno, minúsculo ser de numerosos tentáculos, sabe recuar ao passado com a precisão de quem diz:«estive lá». agora, aprender com isso, quem, quem o garante?
29.9.10
26.9.10
21.9.10
os amigos de la palisse (16)
a meia luz do caminho, uma celebração. a meia escuridão da morte, o fundo da vida. precisamos ser como o coveiro que, depois de abrir o buraco alheio, sabe sair de lá. muito triste, isto tudo, para até um coveiro não poder abrir o seu próprio buraco, quando a altura o exigir. morrer deixa-nos baços.
18.9.10
os amigos de la palisse (15)
costumávamos esperar pela chegada das dúvidas. fomos, entretanto, adquirindo algumas certezas desde então. porém, para nosso bem, temos mantido muitas dúvidas sobre quase tudo. para nosso bem.
15.9.10
11.9.10
irregular espaço de céu
dominávamos o glossário da conversa irregular, talvez sim. nessa licença para persistir na comunicação verbal, temos sido também exímios deturpadores. não há lugar no céu para nós de momento, mas dizem as bocas largas de inferno que pode, quem sabe, abrir um vaga entretanto.
8.9.10
5.9.10
o ciclo do ciclo do ciclo
no fecho dos ciclos, há o ciclo de acabar, para este ciclo de terminação, às voltas, rodopiar sobre nós, enquanto nós, às voltas, comemoramos o ciclo da iniciação.
2.9.10
os amigos de la palisse (14)
não conseguimos viver se o corpo não o permitir, mas sempre conseguimos lutar se ele, o cadáver adiado, nos conceder a virtude da impaciência.
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sem pressa de chegar longe, um blogue de joaquim francisco cinzento, sem data para se cumprir.
não foi nada
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