15.5.11

moinhos de vento (1)

que chova em mim chova em nós chova intervalos nos telhados chova água sobre água chova luz chova alguidar de vinho sobre o peito chova amor tingido chova cor de burro a fugir chova quixote e os seus moinhos de vento chova escárnio chova em mim chova por dentro chova fogo cuspido chova barroco manuelino chova a guerra chova o meu nome falso chova sobre a minha boca aberta.

Sem comentários:

Enviar um comentário

__________________________________________________________________________________________________

sem pressa de chegar longe, um blogue de joaquim francisco cinzento, sem data para se cumprir.